segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Ataque ou síndrome do pânico: você sabe a diferença?

A ansiedade é um estado emocional que faz parte da vida. Mas quando ela passa a afetar negativamente o dia a dia, há um problema.

Antes de uma prova, a ansiedade é um estado de ânimo produtivo e que faz com que o estudante esteja alerta e preparado para o desafio. Em excesso, ela pode prejudicar seu desempenho, mesmo após hora de estudos do conteúdo.

Quando uma pessoa não consegue seguir sua rotina normalmente, seja no trabalho, na escola ou na vida social, ela pode estar sofrendo de um transtorno de ansiedade. A síndrome do pânico é um desses transtornos e, embora seja comum nos dias de hoje, seus sintomas ainda são desconhecidos por muitos.

 “Muitas pessoas podem ter síndrome do pânico e não saberem por não reconhecerem os sintomas”, alerta Ana Luiza Lourenço Simões Camargo, psiquiatra do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).

Primeiros sintomas
A síndrome é caracterizada pela sucessão repentina de crises de pânico. A sensação horrível trazida por esses episódios faz com que a pessoa altere sua rotina, com medo de que o processo possa se repetir. “Na prática, isso significa que alguém que teve uma crise enquanto dirigia, deixa de dirigir; se a crise foi crise no metrô, deixa de utilizar esse meio de transporte”, explica a psiquiatra.

As crises impedem que se leve uma vida normal. Há casos em que a pessoa deixa de sair de casa ou não sai mais sozinha. A lógica é a seguinte: passa-se a viver na expectativa de novas crises e busca-se estar sempre em situação em que seja possível encontrar ajuda. “Quem sofre da síndrome do pânico tem a preocupação persistente de ter novos ataques”, diz a Dra. Ana Luiza.

Durante a crise, que tem seu ápice aos 10 minutos normalmente, pelo menos quatro dos seguintes sintomas se manifestam:
- Palpitação
- Taquicardia
- Suor em excesso
- Tremor
- Náusea
- Tontura
- Sensação de não conseguir respirar
- Medo de perder o controle
- Medo de morrer

Mulheres x Homens
A síndrome pode acometer todas as idades, mas ocorre principalmente em adultos jovens, por volta dos 25 anos. Um estudo do National Comorbidity Survey (NCS), dos EUA, aponta que 71% das pessoas com síndrome do pânico são mulheres e apenas 29%, homens.

Segundo a Dra. Ana Luiza, ainda não há uma conclusão científica que relacione a maior incidência às mulheres. “Alguns casos podem não ser diagnosticados porque os homens normalmente buscam menos auxílio”, analisa a psiquiatra.

De onde vem?
Não há uma causa específica para a síndrome de pânico até o momento, mas algumas hipóteses. Uma delas trata dos fatores genéticos, uma vez que 35% dos familiares de primeiro grau de pacientes com transtorno de pânico também desenvolvem o problema.

Outra hipótese levantada é de que os portadores têm uma disfunção neurológica do sistema de alerta. “Quando passamos por alguma situação que causa medo, nosso sistema de alerta é acionado pelo cérebro. Quem sofre da síndrome pode ter uma disfunção nesse sistema e desencadear uma crise sem uma causa determinante”, pontua a psiquiatra.

Como cuidar
O tratamento para a síndrome do pânico inclui cuidar da doença em si e dos problemas que podem estar associados a ela como, por exemplo, a depressão. Os medicamentos mais utilizados são os antidepressivos e ansiolíticos, associados à psicoterapia. Essa junção costuma obter bons resultados.


“No tratamento, procuramos mostrar ao paciente que, por mais desconfortável que pareçam os ataques, ele não vai morrer por causa deles”, diz a Dra. Ana Luiza. Com o tempo, os sintomas podem cessar completamente ou serem controlados, tornando-se mais leves. “Isso dependerá de cada paciente”, conclui.

FONTE: EINSTEIN

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

A alimentação correta das crianças de acordo com a faixa etária

Saiba como montar as refeições em cada fase da infância


Respeitar as peculiaridades de cada fase do desenvolvimento humano é primordial para a saúde física e também a psicológica. Pular etapas, principalmente na infância e na adolescência, prejudica o amadurecimento e pode ter consequências na vida adulta e na velhice. No que diz respeito à alimentação, isso é ainda mais palpável, pois as consequências são rápidas e visíveis. “A relação com a alimentação tem um papel fundamental no bem-estar físico, emocional e social da criança. Hábitos incorretos resultam em inúmeros prejuízos, envolvendo doenças como desnutrição, anemia, raquitismo, obesidade, além de déficit no crescimento”, afirma a nutricionista Erika Romano.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a alimentação infantil vai do nascimento até o fim da adolescência, aos 19 anos de idade. A atenção à nutrição deve começar já na primeira mamada do recém-nascido, como explica Tamara Lazarini, mestre em nutrição pela Universidade de São Paulo (USP), gerente do departamento científico da Danone Baby e ex-presidente da Associação Paulista de Nutrição (APAN): “As bases da alimentação são fixadas na infância e os mil primeiros dias são cruciais para determinar o futuro da criança”.

A nutricionista Fabiana Borrego, especializada em Nutrição Clínica e em padrões gastronômicos, ressalta que o papel da família é relevante nesse momento. “Estudos mostram que o filho que faz ao menos quatro refeições por semana com a família tem menos risco de desenvolver transtornos alimentares, agressividade e inapetência (ausência de apetite). Mas muito da alimentação incorreta das crianças está no comportamento dos pais: para ajudá-las, é preciso antes mudar o padrão alimentar dos adultos. Precisamos mostrar o mundo maravilhoso dos alimentos para todos. Hoje em dia, todos querem comida rápida e prática de ser consumida, mas fruta também é ‘fast food’. Tem coisa mais rápida que pegar uma maçã para comer?”, sugere.

“Será que meu filho está comendo direito?”

Se o filho come até o último grão de arroz do prato a cada refeição ou se ele deixa restos não importa tanto: pais sempre tenderão a se preocupar se ele está comendo o suficiente. Isso é bom, mas não deve causar desespero, segundo Fabiana: “É um pensamento até ‘antigo’, pois cada criança tem uma necessidade nutricional diferente, um biotipo próprio. Às vezes, ela não raspa o prato, mas o que comeu é suficiente para nutri-la”.

FONTE: IG

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Conheça roupas e calçados mais adequados para fazer exercícios


A escolha da roupa certa para malhar é algo que merece total atenção. Especialista em fisiologia do exercício, o professor Ricardo Wesley, da Cia Athlética, diz que é um erro muito comum acreditar que, quanto mais quente for a roupa escolhida para o exercício, mais a pessoa irá suar e emagrecer.

A transpiração, no entanto, não indica que o aluno está emagrecendo e, sim, que está eliminando água e sais minerais. O peso perdido será reposto no primeiro copo d'água. Por esse motivo, é importante usar roupas leves e frescas, visando a não interferir no processo de transpiração. Se você bloqueia a saída do suor com roupas pesadas, poderá ficar desidratado, com pressão baixa e, em casos mais graves, até desmaiar.

Problemas de saúde também podem surgir com o uso de roupa inadequada. "Se a roupa estiver muito apertada, a pessoa pode ter problemas de circulação sanguínea, ou até mesmo de pele", esclarece Ricardo. Depois do exercício, deve-se remover a roupa molhada de suor o quanto antes. Manter-se com a roupa úmida pode prejudicar seu sistema imunológico, além de provocar problemas dermatológicos, como micoses. Para quem transpira muito, a dica é usar camisetas de tecido dry fit, que fazem o suor evaporar mais rápido, dissipando o calor e melhorando o desempenho. Clássicos, o algodão e a lycra também são uma boa pedida.

No caso de tops femininos, o ideal são os do tipo nadador ou cruzado nas costas para quem corre ou faz alguma outra atividade de impacto (pular corda, body jump, vôlei, handebol etc.) 

Outro erro clássico, segundo Ricardo, é acreditar que qualquer tênis serve para fazer todas as modalidades. "Muitos alunos usam um calçado bonito, mas que não serve para atividade física. Principalmente aqueles que têm uma sola muito alta, ou mesmo que não têm amortecimento nenhum", explica.

As consequências da escolha errada do tênis variam de pessoa para pessoa. É preciso considerar o tipo de pisada, sendo elas classificadas em: pronada (para dentro), supinada (para fora) ou neutra. O ideal é procurar um ortopedista para que seja avaliado se o pé da pessoa demanda algum cuidado especial. E lembre-se: o barato pode sair caro. A escolha do tênis errado pode provocar entorses no tornozelo, lesões no tendão de Aquiles, problemas nas costas, joelhos e quadril, além de bolhas, hematomas, unhas encravadas e até mesmo fraturas por estresse nos ossos dos pés, nos casos mais graves. Para manter os pés secos e livres de chulé, use sempre meias de algodão.

Na hora da musculação, use luvas para não ficar com calos. Existem modelos em neoprene que, apesar de mais resistentes, tiram um pouco a sensibilidade das mãos na hora de pegar nos aparelhos. Outra opção são as luvas em tecido de secagem rápida (semelhante às usadas no ciclismo) que são mais finas, mas, por outro lado, dão maior aderência.

Se for praticar atividades ao ar livre, lembre-se de sempre usar um boné para se proteger do sol. Evite aqueles feitos de algodão, que ficam úmidos com o suor e dê preferência aos tecidos que permitem a evaporação rápida.

FONTE: MINHA VIDA

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Os riscos da fibromialgia


Fibromialgia é uma doença associada à sensibilidade do indivíduo frente a um estímulo doloroso nas articulações, nos músculos, tendões e em outros tecidos moles por mais de três meses. Embora não acarrete deformidade física ou outros tipos de sequela à pessoa acometida por fibromialgia, gera prejuízos à sua qualidade de vida, no desempenho profissional e na vida social.

As causas do transtorno ainda são desconhecidas, mas existem vários fatores que podem favorecer suas manifestações, como doenças, mudanças hormonais e traumas emocionais ou físicos. É mais comum em mulheres (80% dos casos) e recorrente em pessoas da mesma família.

Os principais sintomas são:

- fadiga: pessoas acometidas por fibromialgia frequentemente acordam com a sensação de cansaço, mesmo após muitas horas de sono. Problemas de apneia, insônia ou despertar em razão da dor são bastante comuns;

- dificuldades cognitivas: dificuldades em se concentrar, memorizar, prestar atenção e focar em atividades que demandem esforço mental;

- dores: além de dores nas articulações, músculos e tendões, são comuns dores de cabeça recorrentes ou enxaqueca e dor abdominal sem causa conhecida;

- dormência e formigamento nas mãos e nos pés;

- palpitações;

- redução na capacidade de se exercitar.

O diagnóstico da fibromialgia é feito clinicamente, isto é, por meio da história dos sintomas e do exame físico. Não existem testes laboratoriais que possam realizar o diagnóstico, mas o médico pode solicitar exames de sangue para que outras doenças, com sintomas e características parecidos, sejam descartadas entre os possíveis diagnósticos.


O tratamento de fibromialgia é mais eficaz quando são unidos medicamentos e cuidados não medicamentosos, como praticar exercícios e evitar o estresse. O objetivo é evitar a incapacidade física, minimizar os sintomas e melhorar a saúde de modo geral.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

A relação de excesso de trabalho com AVC

O trabalho em excesso está ligado a um maior risco de problemas coronarianos e de acidentes vasculares cerebrais (AVCs), revela um estudo publicado na revista médica britânica The Lancet.

Um estudo que avaliou 600 mil pessoas naturais da Europa, Estados Unidos e Austrália aponta que trabalhar mais de 55 horas por semana aumenta em 33% o risco de sofrer um AVC e em 13% a possibilidade de desenvolver um problema coronariano, em relação a quem trabalha entre 35 e 40 horas por semana.

A pesquisa concluiu que o risco de AVC aumenta paralelamente com a duração do trabalho: 10% entre as pessoas que trabalham entre 41 e 48 horas, 27% entre as que trabalham entre 49 e 54 horas, e 33% além das 55 horas.
"Os profissionais de saúde deveriam ter consciência de que longos períodos de trabalho estão associados a um risco significativo de sofrer AVC e de desenvolver problemas coronários", disse Mika Kivimäki, professor de epidemiologia da University College de Londres e coordenador do estudo.

O papel do estresse em várias doenças vasculares já foi objeto de numerosos estudos. A influência da carga horária de trabalho até o momento não tinha sido analisada a fundo.
Ao comentar a pesquisa, o doutor Urban Janlert, da universidade sueca de Umea, destacou que entre os membros da OCDE (Organização para Cooperação Econômica e de Desenvolvimento), a Turquia responde pelo maior percentual de trabalhadores atuando por mais de 50 horas semanais (43%), e a Holanda está na outra ponta (1%).

Atrás da Turquia, estão México (28,8%) e Coreia do Sul (27,1%). A França ocupa a nona posição (8,7%), segundo números da OCDE. No Brasil, a carga de horário de trabalho é de 45 horas semanais, sendo 60 minutos destinados ao almoço e descanso.
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FONTE: EXAME

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Câncer ginecológico: conheça os sintomas

De acordo com a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), órgãos sexuais femininos correspondem a 19% dos casos de câncer que surgem a cada ano em todo o mundo. Apesar disso, poucas mulheres conhecem – e, consequentemente, previnem – os tumores ginecológicos.

Câncer do colo do útero - É o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama e do colorretal. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), essa já é a quarta causa de morte de mulheres por essa doença no país.
‘Na maioria dos casos, a doença está relacionada ao vírus HPV, que é sexualmente transmissível. Por isso, a maneira que temos para prevenir e diminuir o número de casos é reduzir consideravelmente o número de parceiros sexuais, usar sempre o preservativo e fazer os exames ginecológicos periodicamente’, explica o oncologista Alexandre Fonseca. É importante que a mulher comece a fazer exames preventivos a partir da primeira menstruação. ‘O uso da vacina é um método eficaz para as meninas que ainda não tiveram relações sexuais, pois elas têm maior possibilidade de desenvolver anticorpos de proteção ao HPV’.

Câncer do ovário – É mais difícil de ser diagnosticado. Na fase inicial, não causa sintomas específicos, dificultando o diagnóstico precoce. Em 75% dos casos, os tumores malignos do ovário só se manifestam em estágio avançado. À medida que o tumor cresce, ele pode comprimir outros órgãos e estruturas, produzindo sintomas como: aumento do volume abdominal, constipação intestinal ou diarreia, dores em várias partes do corpo e massa abdominal palpável.
Fique atenta: ‘O exame ginecológico de rotina associado à ultrassonografia pode mostrar achados suspeitos, motivando a investigação com novos exames complementares, como a tomografia e o marcador tumoral CA125. A partir  desses resultados, é indicada uma cirurgia para diagnosticar e identificar o estágio da doença’, explica o oncologista.

Câncer do endométrio - É o tumor de corpo uterino mais frequente. Como os outros tipos, a falta de exames preventivos aumenta significativamente a porcentagem de ocorrência e a possível mortalidade por esse tipo de câncer. ‘O principal sintoma desse tipo de câncer é o sangramento uterino anormal, sobretudo após a menopausa. Para comprovar o diagnóstico, deve ser realizada uma biópsia do endométrio, especialmente se ele estiver alterado. Após a menopausa, é importante investigar qualquer sangramento uterino, mesmo que a suspeita do câncer seja descartada’, informa o oncologista.


Câncer da vagina - É raro e representa aproximadamente 1% dos tumores ginecológicos. Os tipos que ocorrem são tumores escamosos, adenocarcinoma, melanoma e sarcoma. Comumente são tumores secundários, decorrente de metástases de outros órgãos da região ginecológica e do intestino grosso. ‘O tratamento varia de acordo com cada paciente. Pode ser cirúrgico ou radioterápico’, diz o médico.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Frutos do mar: conheça os benefícios que eles oferecem a sua saúde


Peixes, camarões, siris, lulas, polvos, ostras, mariscos e mexilhões fortalecem o sistema imunológico, contribuem para a redução dos níveis de colesterol, previnem contra a demência, evitam o diabetes, diminuem as chances de depressão, ajudam na formação dos músculos e protegem contra doenças cardiovasculares. No entanto, para desfrutar dessas vantagens por completo e não comprometer a dieta, alguns cuidados são necessários.

Um exemplo dessa afirmação é que a forma de preparo dos peixes tem grande  influência na quantidade de calorias que o alimento vai adicionar ao cardápio diário. 
"O ideal é o consumo de grelhados ou assados, de preferência acompanhados de molhos leves, arroz, purês e vegetais", aconselha a nutricionista Fabiana Honda. 
Quando frito, o peixe transforma-se em item muito gorduroso e perde o status de protetor do cérebro e do coração.

Consumidos crus, na forma dos sashimis, os peixes preservam a totalidade dos nutrientes. "As vitaminas lipossolúveis (A, D e E) presentes no atum e no salmão resistem bem ao calor. Entretanto, a exposição às altas temperaturas pode reduzir as propriedades do ômega 3", explica a nutricionista.

O ômega 3, por sua vez, é a grande estrela quando se trata das maravilhas vindas do mar. Esse tipo de ácido graxo, encontrado principalmente nos habitantes de água fria, como salmão, atum, sardinha, arenque, anchova, tainha, bacalhau e truta, promove uma faxina geral nas artérias. Além disso, faz o coração bater forte porque aumenta o colesterol bom (HDL), reduz o ruim (LDL) e ainda diminui o índice de triglicérides e a pressão sanguínea, prevenindo contra aterosclerose, infarto e derrame.

"Vale ressaltar que sardinha e atum em lata também são boas opções. Pesquisadores da Escola Paulista da Medicina avaliaram que as sardinhas em conserva disponíveis no nosso mercado demonstraram um conteúdo de ômega-3 bem satisfatório", afirma o neurologista Ricardo Teixeira.

Para se beneficiar, é necessário consumir peixes em boas porções. O cardiologista Michael Burr constatou, no Centro de Pesquisas Médicas de Cardiff, no País de Gales, que vítimas de ataques cardíacos aumentaram as chances de evitar novos problemas em 29%, passando a comer peixe pelo menos duas vezes por semana. Portanto, agende a presença desse alimento no seu cardápio semanal.

Outros frutos do mar
As informações nutricionais de cada fruto do mar devem ser consideradas no momento da escolha do alimento. No quesito quantidade de calorias, considerando 100g dos alimentos crus, os campeões são a lagosta (112 kcal), o siri (107 kcal) e o camarão (106 kcal). 

Os menos calóricos são a ostra (59 kcal), o marisco (74 kcal) e o polvo (82 kcal). Todos os frutos do mar, em especial a lagosta, o camarão e o siri, são ricos em proteínas fundamentais para o nosso corpo, pois oferecem aminoácidos, que ajudam a construir novos tecidos, como o muscular. Além disso, formam enzimas, hormônios e anticorpos. 

Outro integrante saudável desses alimentos são as chamadas gorduras boas, presentes em grandes quantidades no siri, no mexilhão e no camarão. Por outro lado, não se pode ignorar o colesterol presente nos frutos do mar e que deve ser controlado. Se consumida em altas quantidades, a substância está relacionada ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares. 

FONTE: MINHA VIDA

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Tudo que você precisa saber sobre Labirintite


O equilíbrio do ser humano depende de diversos sistemas, como o funcionamento adequado do labirinto (órgão presente na orelha interna), da percepção, das sensações do próprio corpo e da visão.

Na divisão, o labirinto é responsável por informar o cérebro sobre o deslocamento do corpo, a visão mostra a posição deste no espaço, a pele indica a região que está em contato com uma superfície e os músculos e articulações são responsáveis pela posição e pelos movimentos corporais.

Sensações de desequilíbrio, tontura e zumbido no ouvido podem indicar uma doença do labirinto ou uma labirintopatia, conhecida popular e erroneamente como labirintite.

Labirintite ou labirintopatia?
A orelha (antes chamada de ouvido) é o órgão responsável pela audição e, como já dito, tem participação no equilíbrio. Sua estrutura se divide em três partes: orelha externa, média e interna; esta última, por sua vez, é chamada de labirinto.

O termo labirintite deve ser usado apenas para descrever a inflamação do labiritinto e não para designar uma doença desse órgão, cujo termo correto é labirintopatia.

Os transtornos no labirinto geralmente afetam a audição e o equilíbrio corporal e podem ser provocados por vários problemas de saúde:

- Doenças como pressão alta, diabetes, colesterol alto e problemas reumatológicos;
- Tumores que afetam o sistema auditivo;
- Utilização de medicamentos com efeito tóxico para o ouvido;
- Consumo excessivo de doces, bebida alcoólica, cigarro ou drogas;
- Traumas sonoros;
- Problemas na região cervical (pescoço) ou na articulação da mandíbula;
- Lesões no crânio;
- Estresse e outros fatores psicológicos;
- Infecções no labirinto;
- Viagens de avião ou mergulhos;
- Deslocamento anormal dos otólitos (vertigem posicional paroxística benigna);
- Aumento da pressão do líquido que circula no labirinto (doença de Menière);

Sinais e sintomas:
- Tontura;
- Vertigem;
- Desequilíbrio;
- Zumbido nos ouvidos;
- Sensação de ouvidos tampados;
- Vista turva;
- Dificuldade de concentração;
- Fraqueza.

Estima-se que pelo menos 30% da população mundial já sofreu pelo menos um episódio de tontura na vida. Além disso, que 85% dos casos de tontura estão relacionadas a doenças do labirinto.

Vertigem ou tontura?
Toda vertigem apresenta como sinal a tontura, mas nem toda tontura é uma vertigem. 
Tonturas são classificadas em: 

- Rotatória: Chamada de vertigem, causada por problemas no labirinto ou nas conexões centrais da orelha interna. A vertigem é o tipo mais comum de tontura, sendo o principal sintoma das doenças do labirinto. Os principais sintomas da vertigem são: enjoo, vômito e dificuldade para fixar imagens. Existem vários tipos diferentes de vertigens. A condição pode se tornar uma doença crônica e precisa de tratamento.

- Não rotatória: Esse tipo de tontura causa a sensação de desmaio, faz com que a pressão arterial caia rapidamente, escurece a visão etc.

Diagnóstico e tratamento
O otorrinolaringologista é o profissional mais preparado para diagnosticar e tratar as doenças do labirinto. Inicialmente, recomenda-se uma consulta para avaliar o histórico, o quadro clínico, além da realização de exames para avaliar a audição e as condições fisiológicas do órgão. Alguns exames adicionais de imagem podem ser solicitados para fechar o diagnóstico.

Em geral, tontura e vertigem são condições que melhoram com o passar do tempo e com o tratamento adequado. Em muitos casos, a mudança de hábitos de vida por si só já é suficiente para promover uma melhora nos sintomas.

Em outros casos, o paciente é submetido a um tratamento para reabilitação do labirinto, ou seja, uma espécie de fisioterapia que irá corrigir o problema.

Algumas atitudes podem prevenir tonturas ou vertigens, como:

- Evite cigarro, drogas e bebidas alcoólicas;
- Coma de três em três horas para não entrar em jejum;
- Cuidado com os doces;
- Para quem sente tonturas ou vertigens com frequência, é indicado ficar longe do café e de bebidas que contenham cafeína;
- Mantenha-se hidratado – beba no mínimo dois litros de água por dia;
- Ficar muito tempo deitado ou sentado pode provocar tontura e vertigens. Movimente-se 10 minutos para cada 50 minutos parado;
- Fique atento aos efeitos colaterais de medicamentos como diuréticos, anti-inflamatórios, entre outros;
- Tome todos os cuidados necessários ao realizar mergulhos;
- Proteja seus ouvidos da poluição sonora;
- Controle o estresse e suas emoções;
- Evite frequentar brinquedos giratórios;
- Consulte um médico para fazer um tratamento preventivo em caso de viagens de avião, barco e carro.

FONTE: SAUTIL

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Os efeitos das Câmeras de Bronzeamento Artificial


   No Brasil, é comum observar em várias pessoas o desejo de manter os efeitos do verão o ano inteiro e, mesmo quem não pode ir à praia, dispõe de muitas alternativas no mercado. Uma das soluções mais comuns é o bronzeamento artificial.

   Antes de tudo, cabe esclarecer que o bronzeamento é uma reação de defesa do organismo contra a agressão provocada pela radiação e que, portanto, não consiste numa ação saudável. Dessa maneira, dermatologistas sempre recomendaram cautela na exposição aos raios do sol e o uso de protetor diariamente.

   Durante muito tempo, o raio ultravioleta B (UVB) foi considerado o único vilão nos banhos de sol. Responsável por queimaduras, vermelhidão e sensação de ardência na pele no dia seguinte, a radiação UVB é, também, cancerígena. Esse risco impulsionou o aparecimento de máquinas que prometiam resguardar a segurança dos seus ‘banhistas’, ao bronzear pela intensa emissão de raio ultravioleta A (UVA).
 Nas câmaras de bronzeamento, a radiação de UVA estimula a produção de melanina e, consequentemente, a pigmentação que confere o aspecto bronzeado à pele. O procedimento não deixa a pele ardida ou descascada depois de um tempo, o que pode camuflar sua intensidade: a emissão concentrada dos raios UVA do equipamento tem entre duas a três vezes mais poder de penetração na pele que a luz solar.
   De acordo com a dermatologista Meire Brasil Parada, colaboradora da Unidade de Cosmiatria da Unifesp (SP), permanecer por 10 minutos em uma câmara de bronzeamento artificial é equivalente a 50 minutos de exposição ao sol, no horário mais intenso de um dia quente.
   A popularidade do procedimento era notável quando pesquisas revelaram que os raios UVA também podem desencadear tumores, além de acelerar o envelhecimento da pele. Diante dessa descoberta, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) proibiu o uso das câmaras de bronzeamento artificial em 2009.

   Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a exposição às lâmpadas UVA aumenta em 75% os riscos do desenvolvimento de melanoma, tipo mais grave de câncer de pele. A luz intensa atrofia as células, diminui a hidratação da pele e intensifica a perda de água, além de danificar o colágeno (substância que garante a elasticidade e o tônus do tecido), levando ao aparecimento de rugas precoces.

   Os riscos são ainda maiores quando o filtro solar é deixado de lado ou quando duração do procedimento é longa. Um teste para determinar o tempo de exposição à luz, chamado DEM (Dose Eritematosa Mínima), verifica a quantidade de radiação necessária para a pele atingir o tom bronzeado; no entanto, como os equipamentos não são regulamentados, não há controle em sua fabricação e tampouco garantia de segurança.

  A ausência de proteção ocular adequada na exposição à radiação ultravioleta pode provocar ceratite, pterígio, além de catarata e envelhecimento do epitélio da retina precoces. Medicações tópicas, perfumes, frutas e vegetais fotossensibilizantes (ativados com a luz do sol) também requerem atenção, uma vez que podem provocar reações como queimaduras e marcas permanentes.


segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Porque ocorre a prisão de ventre


   A constipação intestinal acontece quando os movimentos do intestino tornam-se difíceis ou menos frequentes e as fezes muito ressecadas, exigindo um esforço muito grande na hora de evacuar. O quadro é comumente associado à sensação de cólica e desconforto e ainda podem incluir inchaço, dores abdominais e vômitos. Mulheres e pessoas acima dos 65 anos são mais propensas ao transtorno.

  A conhecida ‘prisão de ventre’ não é definida necessariamente pelo número de vezes que a pessoa vai ao banheiro, já que o período entre as evacuações varia em cada organismo, mas pela ocorrência de desconforto. Assim, algumas evacuam todos os dias, mas sofrem de constipação por apresentar dificuldades nesse processo ou por ter a sensação de que a eliminação não é suficiente.

  É considerado constipado aquele que apresenta dois ou mais dos seguintes sintomas por pelo menos três meses:
- Esforço durante a evacuação
- Fezes mais duras do que o normal
- Evacuação incompleta
- Duas ou menos evacuações por semana

   Alguns hábitos e estilos de vida podem dificultar os movimentos peristálticos (intestinais), tais como:

- Ingestão de água ou fibras insuficientes;
- Ingestão excessiva de produtos lácteos;
- Interrupção de uma dieta regular ou de rotina, em decorrência de viagens, por exemplo;
- Sedentarismo, estresse e depressão;
- Resistir ao impulso de defecar, o que às vezes provoca a dor de hemorroidas;
- Uso excessivo de laxantes que, ao longo do tempo, enfraquecem os músculos do intestino;
- Medicamentos antiácidos que tenham cálcio ou alumínio na composição, sedativos e narcóticos, além dos de controle da pressão arterial;
- Transtornos alimentares, como a síndrome do intestino irritável.

Tratamentos
   Na maioria dos casos, mudanças na alimentação e no estilo de vida são suficientes para solução do transtorno. No entanto, em alguns casos, tratamentos mais específicos podem ser necessários, tais como:

Laxantes
   Indicado para situações isoladas, como quando o paciente está há cerca de uma semana constipado.  É imprescindível que seu uso seja feito sob a prescrição médica sempre, uma vez que o quadro clínico pode ser mais grave do que se pensa e o medicamento camuflar sintomas.
   Em alguns casos, o uso de laxantes pode preceder lavagem intestinal. Quando a constipação é intensa, o médico irá receitar o laxante como medida paliativa, visando a apenas aliviar o intestino. Em outras palavras, apesar de ser um medicamento, este não consiste em tratamento.
   O uso excessivo de laxante pode causar inflamação intestinal, dependência, diminuição na absorção de vitaminas e água pelo corpo, além de distúrbios hidroeletrolíticos.

Cirurgia

   A cirurgia pode ser uma opção para os pacientes que já tentaram outros tratamentos e não tiveram resultados ou quando a constipação crônica é causada por retocele, fissura anal, estenose ou câncer. A remoção do cólon raramente é necessária.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

A importância da Fisioterapia Neurológica para quem recomeça a vida


   A Fisioterapia Neurológica ou neurofuncional atua nos transtornos que acometem o sistema nervoso central ou periférico, levando a distúrbios neurológicos, motores e cognitivos.  Seu principal objetivo é avaliar os déficits funcionais e, através de exercícios direcionados, restaurar funções como a coordenação motora, o equilíbrio, a força e os demais movimentos.

   Entre as causas mais comuns em que essa reabilitação é acionada estão: a paralisia cerebral, a esclerose múltipla, o acidente vascular encefálico (ou derrame cerebral, conhecido popularmente como AVC), o Mal de Parkinson e de Alzheimer, o traumatismo crânio encefálico decorrente de acidentes e os traumas em geral.

   Pessoas que tiveram AVC e ficaram hemiplégicas, isto é, com um dos lados do corpo paralisado, devem começar as sessões de fisioterapia ainda no hospital para trabalhar posicionamentos que estimulem o cérebro a reorganizar melhor as informações. Nesses casos, o trabalho fisioterápico busca ensinar movimentos que ajudem o paciente a ficar sentado ou em pé, a jogar o peso de um lado para o outro e a posicionar os ombros. Depois de alcançar a postura adequada, é iniciado o trabalho específico para reabilitação dos movimentos das extremidades (pernas e braços).

   O acompanhamento de um fisioterapeuta capacitado é imprescindível para que sejam fornecidas orientações corretas e esclarecidas ideias equivocadas e que são amplamente divulgadas. Um exemplo disso, e contrariando o que muitos dizem, é a noção de que esse paciente acometido por derrame e que apresente paralisia nas mãos deve apertar uma bolinha para viabilizar o relaxamento. O movimento feito com esse objeto favorece o fechamento manual, ou seja, o que se deve evitar.

   Nesses casos, o ideal é deixar a mão aberta de maneira funcional. Para isso, existem órteses aparentes que ajudam a colocar o membro em posição funcional, estimulando o cérebro até os movimentos voltarem progressivamente.

Como funciona
   A lesão neurológica dificulta o aprendizado e até mesmo a capacidade de entender uma ordem e atendê-la. Como o nível de compreensão varia de um paciente para o outro, o fisioterapeuta precisa considerar todos os aspectos clínicos, embora trabalhe especificamente a parte motora.

   As técnicas são aplicadas em pacientes que apresentam alguma alteração nos seus movimentos ou até mesmo paralisia de um ou mais membros do corpo. É comum este paciente apresentar alterações complexas de movimento e função.

   Para a reabilitação, a fisioterapia neurológica dispõe de vários métodos e recursos específicos, promovendo um tratamento global e individualizado. O paciente é estimulado de forma que consiga restabelecer suas funções acometidas ou reaprender e se adaptar  à sua nova condição, sempre mostrando seu potencial, o que muitas vezes é esquecido até mesmo pelo próprio paciente.
   A atividade atua na prevenção de deformidades e no desenvolvimento das funções preservadas. Assim, o objetivo final é proporcionar maior funcionalidade, independência e melhor qualidade de vida para os pacientes e seus familiares. Para que os parâmetros sejam suavizados ou normalizados, recursos como eletroestimulação, terapias manuais e simuladores de movimento são utilizados.

Os efeitos
   Os resultados ficam condicionados ao grau de acometimento da lesão. Não se pode garantir que a pessoa voltará a andar, porque isso dependerá da evolução de cada caso. Alguns conseguirão andar satisfatoriamente; outros, amparados por muletas ou bengalas e haverá os que necessitarão de cadeiras de rodas. Esses deverão ser orientados no sentido de desenvolver um nível de independência maior, apesar das sequelas. Hoje, se sabe que a reabilitação de pacientes adultos é possível por causa da plasticidade neuronal, isto é a capacidade que o cérebro tem de suprir a função perdida, valendo-se de outras áreas que não atuavam naquela função.

   Antigamente, achava-se que só as crianças tinham plasticidade neuronal, mas está provado que também os neurônios dos adultos podem estabelecer novas conexões, quando estimulados.

   Dessa maneira, utilizando somente a imagem de uma lesão neurológica, é impossível fechar um prognóstico da evolução do paciente. É preciso observar como ele, progressivamente, responde aos estímulos e, quando um deles deixa de surtir efeito, outros devem ser apresentados.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Não ignore as dores nas mamas!

   A mastalgia atinge cerca de 70% das mulheres no mundo. Apesar de ser um incômodo tão comum, suas causas não são tão conhecidas pela população. “O medo do câncer é o principal motivo que leva a mulher a procurar um médico e não propriamente o incômodo da dor”, observa a mastologista e membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional Minas Gerais, Annamaria Massahud. No entanto, não é raro a dor mamária interferir nas atividades do dia a dia como, trabalho, atividade sexual e até no sono.

   A dor e sensibilidade na mama podem ir e vir com a menstruação (cíclicas) ou pode não seguir qualquer padrão (não-cíclicas). A dor na mama cíclica é o tipo mais comum. Ela pode ser resultado das variações hormonais e geralmente ocorre em ambas as mamas, sendo descrita como um peso ou dor que irradia para a axila e braço todos os meses. A dor costuma ser mais intensa antes da menstruação e, muitas vezes, alivia quando um período termina. É mais comum na juventude, podendo desaparecer após a menopausa ou, mesmo sem tratamento, em qualquer fase da vida.

   A dor na mama não cíclica é mais incidente em mulheres entre os 30 a 50 anos de idade, podendo ocorrer em apenas uma das mamas. É muitas vezes descrita como uma dor aguda ou uma queimação que atinge uma área de uma mama. Ocasionalmente, a dor não cíclica pode ser provocada por um fibroadenoma ou um cisto. Uma vez encontrada a causa do sintoma, o tratamento para alívio da dor pode ser iniciado.

Causas
   Às vezes, não é possível identificar a causa exata da mastalgia. Os fatores que contribuem para a formação do quadro podem incluir uma ou mais das seguintes opções:

Hormônios reprodutivos - A dor cíclica na mama parece ter uma forte ligação com os hormônios reprodutivos e ciclo menstrual. Justamente por isso, a dor muitas vezes desaparece durante a gravidez ou após a menopausa. Em alguns casos, o uso de anticoncepcionais também pode amenizar a dor mamária relacionada ao ciclo menstrual.
Composição da mama – A dor na mama não cíclica é resultado, muitas vezes, de condições que afetam a composição mamária, tais como cistos, trauma, cirurgia ou outros fatores localizados no peito. A dor mamária também pode iniciar na parede torácica, músculos, articulações ou coração e irradiar para o peito.

Desequilíbrio de ácidos graxos - Um desequilíbrio de ácidos graxos dentro das células pode afetar a sensibilidade do tecido mamário e nas taxas de hormônios circulantes, causando a dor.

Uso de medicação - Certos medicamentos hormonais, incluindo alguns tratamentos de infertilidade e pílulas anticoncepcionais orais, podem estar associados com  essa dor. Além disso, sensibilidade nos seios é um possível efeito colateral da terapia hormonal com estrogênio e progesterona.

Tamanho das mamas - Mulheres com mamas grandes podem apresentar dor no peito, não cíclica, além de dores no pescoço, nos ombros e nas costas em razão desse volume.
Cirurgia da mama - Em alguns casos, uma cirurgia realizada na mama pode causar dor durante a recuperação, enquanto as incisões estão em processo de cicatrização.

   Além disso, atividades físicas também podem provocar dor mamária. Nesse caso, o uso de um sutiã próprio para as práticas esportivas é o mais recomendado para prevenção da mastalgia e, em alguns casos, é parte do tratamento para o alívio das dores. Alterações nos medicamentos de que a paciente faz uso e estresse também podem causar dores na região.

Dor nas mamas é um sintoma de câncer de mama?
   Mamas fibrocísticas e dores não significam que a pessoa tem maior risco de desenvolvimento do câncer de mama. No entanto, a consulta médica é necessária quando:

- A dor é constante ao longo do mês, isto é, sem flutuações no nível de dor, e localizada em apenas uma área do peito;
- A pessoa deseja buscar tratamentos para a dor mamária, que está incomodando;
- A dor persistir após o tratamento indicado pelo médico;
- Em caso de cirurgia na mama, sentir dores além do tempo indicado pelo médico como normal da recuperação.

   Na consulta, o médico fará o exame clínico da mama e avaliará a necessidade de investigar a causa da mastalgia, podendo solicitar exames como a mamografia, ultrassonografia ou biópsia por agulha para o diagnóstico. Em alguns casos, não é necessário nenhum exame para identificação da causa, bem como para tratá-la.

FONTE: MINHAVIDA e UAI

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Anabolizantes: porque eles fazem você ‘crescer’ mais rapidamente?

 Conquistar músculos volumosos é o sonho de muitos que pegam pesado nas academias. Para que a musculação apresente resultados, a paciência é tão necessária quanto  a dedicação e a disciplina da pessoa.
   Esteroides anabolizantes se mostram então como alternativa para quem visa efeitos imediatos. "Devido à dose extra de hormônios, o metabolismo celular aumenta, surge o inchaço e os exercícios intensos provocam hipertrofia muscular", afirma a cardiologista Luciana Janot, cardiologista do Hospital Albert Einstein.
   Doses fisiológicas de testosterona e seus derivados, como aquelas empregadas em homens com hipogonadismo (insuficiência de produção de testosterona), não exercem os efeitos desejáveis por homens normais. Por isso, quem abusa de anabolizantes é obrigado a aumentar as doses para atingir o efeito desejado.
   Dosagens mais elevadas provocam ainda euforia e resistência à fadiga, facilitando a realização de exercícios mais vigorosos, o que colabora decisivamente para hipertrofia da musculatura. Cabe destacar que, se a pessoa sobrecarrega o peso da atividade física (motivada também pela ilusão de estar mais forte), poderá ter lesões.  Assim, é importante ter em mente que os músculos do usuário de anabolizantes não ficaram mais fortes, mas inchados, uma vez que o aumento das fibras advém do  acúmulo de líquidos e não do exercício.
   Além disso, o abuso dessas substâncias provoca distúrbios comportamentais, endócrinos, cardiovasculares, hepáticos e musculoesqueléticos. Conheça alguns deles:

- Cardiovasculares - Com a dosagem extra de hormônio circulando na corrente sanguínea, o músculo cardíaco pode ser vítima de fibroses, devido ao aceleramento do metabolismo;

- Câncer hepático - O fígado, por ser responsável pela metabolização de todos os medicamentos, acaba sendo sobrecarregado com a alta dosagem de hormônio no corpo e pode falhar - nem sempre as enzimas são suficientes;

- Colesterol - O endocrinologista Tércio Rocha, da Academia Brasileira, explica que essa sobrecarga no fígado também pode causar um aumento na produção de enzimas, o que faz o órgão produz mais colesterol ruim (o LDL) do que o bom (HDL). Isso ocorre porque a gordura se acumula nas paredes das artérias do coração e do cérebro - por isso, as veias entupidas podem causar derrame e acidente vascular (AVC);

- Problemas de fertilidade no homem – “Com altas doses de hormônio, os testículos perdem a capacidade de produzir testosterona, efeito que pode ser temporário ou permanente, dependendo de cada caso", segundo o endocrinologista Filippo Pedrinola, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). A inibição da testosterona também pode levar à impotência. "Os anabolizantes provocam bloqueios numa glândula chamada hipófise, que é a glândula que controla a fabricação de testosterona. Com isso, o homem pode entrar em um estado chamado de hipogonadismo, ou seja, a falta do hormônio masculino".  Nessa situação, há perda ou diminuição do desejo sexual, além de prejuízo na qualidade e na capacidade de ereção (disfunção erétil);
- Desequilíbrio hormonal - O excesso de testosterona no organismo desequilibra o sistema hormonal de homens e mulheres. No caso delas, há aumento da produção de pelos, engrossamento da voz, aparecimento do pomo de adão (popularmente conhecido como ‘gogó’) e hipertrofia do clitóris, dificultando o prazer sexual. Os homens sofrem com a perda da libido e observam o aparecimento de mamas. “Em alguns casos, somente o procedimento cirúrgico é capaz de reverter o quadro”, afirma Jomar Souza, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE).  Além disso, o uso de anabolizantes provoca alterações na tolerância à glicose e que podem desencadear quadros de diabetes em indivíduos predispostos;
- Pele com acne - O endocrinologista Tércio Rocha explica que a ação anabólica causa hipertrofia também nas glândulas sebáceas, responsáveis pela oleosidade natural da pele. "Quanto maior for o uso de esteroides, maior será a oleosidade da pele e consequentemente as chances de surgimento de acne", afirma;

- Problemas de crescimento - "Em adolescentes, o excesso de testosterona atrapalha o crescimento e acelera puberdade, prejudicando o seu desenvolvimento", afirma o endocrinologista Filippo Pedrinolla. Durante a década de 1950, essas substâncias foram estudadas como agentes promotoras de crescimento, mas suas propriedades virilizantes tornaram o uso clínico inviável.