quarta-feira, 22 de abril de 2015

Osteoporose: o que fazer para prevenir?

A osteoporose pode ser evitada?
Todas as pessoas podem fortalecer os seus ossos ao longo da vida e reduzir seu risco de desenvolver osteoporose.A formação da massa óssea tem início na infância e vai até o início da vida adulta. Por volta dos 25 anos de idade temos o que chamamos de “pico de massa óssea”, etapa em que a densidade óssea atinge o seu pico. Após os 40 anos, começa a perda de massa óssea em decorrência da idade.
Nas mulheres, esta perda aumenta significativamente após a menopausa, quando há uma redução progressiva na produção de estrogênio e os ossos não mais se beneficiam dos seus efeitos protetores.
Um estilo de vida saudável, com dieta balanceada - rica em cálcio e vitamina D - associada à prática regular de atividades físicas ajuda na manutenção do saúde de todo o organismo, inclusive dos ossos.

Quais os cuidados que posso ter para manter meus ossos saudáveis?
  • Fazer refeições ricas em cálcio e vitamina D.
  • Manter uma rotina de atividades físicas regulares.
  • Não beber em excesso e não fumar.
  • Evitar o consumo de muito sal ou cafeína, pois eles podem levar a perda de cálcio pelo organismo.
  • Tomar sol sem filtro solar por pelo menos 15 minutos ao dia, antes das 10 horas ou após às 15 horas.
  • Manter um peso corporal saudável.
As crianças devem ter algum cuidado especial para prevenir a osteoporose?
Tanto crianças, quanto adolescentes devem:
  • Ter assegurada a ingestão ideal diária de cálcio e vitamina D.
  • Evitar a desnutrição ou uma nutrição inadequada.
  • Expor-se ao sol por pelo menos duas horas por semana, antes das 10 horas ou após às 15horas. Nas regiões em que isso não é possível, um médico deve orientar a reposição de vitamina D.
  • Manter a prática de uma atividade física regular para estimular o crescimento ósseo.
  • Evitar ambientes com adultos fumantes e também o fumo na adolescência.
  • Receber orientações sobre o risco do consumo exagerado de bebidas alcóolicas.
Como a nutrição pode ajudar?
A vitamina D potencializa a ação do cálcio. Dietas ricas em cálcio e vitamina D ajudam a manter os ossos fortes, principalmente antes dos 30 anos, quando cria-se uma reserva de cálcio nos ossos.
O corpo produz vitamina D quando a pele está exposta ao sol. Algumas pessoas obtêm toda a vitamina D que precisam através da exposição ao sol, outras necessitam de tomar vitamina D através de suplementos que devem ser orientados por um profissional de saúde.
Boas fontes de cálcio são:
  • Leite desnatado ou integral, iogurte, coalhada, ricota, queijos em geral
  • Cereais
  • Brócolis, espinafre, agrião, salsão, couve manteiga, mostarda, quiabo, taioba
  • Sardinha em lata
  • Bacalhau
  • Feijão, grão-de-bico, soja
  • Gergelim, orégano, hortelã, semente de girassol
  • Azeitona verde
  • Amêndoas
  • Gelatina
  • Ameixa preta, damasco, figo, laranja, morango
  • Chocolate
  • Comidas enriquecidas com cálcio como alguns sucos de frutas, cereais ou pães.

Por que os exercícios físicos colaboram para evitar a osteoporose?
Exercícios físicos estimulam o crescimento saudável dos ossos, pois auxiliam na formação óssea e retardam a perda óssea nos idosos. Eles devem ser realizados com a orientação de um profissional competente e atuante.

Qual o tipo de exercício que devo fazer?
O mais importante é escolher uma atividade física que lhe dê prazer ao realizá-la.
Algumas modalidades colaboram para aumentar a força óssea, tais como:
  • Caminhada
  • Corrida
  • Escalar montanhas ou subir escadas
  • Musculação
  • Tênis
  • Dança
  • Tai chi chuan: é o exercício ideal para fortalecer o corpo e melhorar o equilíbrio
Como posso prevenir quedas?
Homens e mulheres com osteoporose precisam evitar quedas, devido ao risco de fraturas potencialmente graves.
Algumas razões pelas quais as pessoas caem são:
  • Comprometimento da visão
  • Perda de equilíbrio
  • Certas doenças que alteram a marcha (a maneira como as pessoas andam)
  • Alguns tipos de medicamentos, como medicamentos para dormir.

Fonte: Niams Nih 

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Radiografias e ultrassonografia são exames por imagem mais usados em diagnóstico

Radiografias, ultrassonografia, tomografia e ressonância magnética são, nessa ordem, os exames por imagem mais usados na medicina. Não existe um número mágico de procedimentos que uma pessoa possa fazer ao longo da vida, e é preciso que todos eles sejam realizados com a indicação e o acompanhamento de um especialista.

Segundo o ginecologista José Bento e o radiologista César Nomura, esses quatro tipos de exames integram uma área da medicina que não para de evoluir, com imagens cada vez mais perfeitas e detalhadas.

Sempre crie lembretes para buscar os resultados no laboratório e levá-los ao médico, além de nunca interpretar as informações por conta própria, para evitar ansiedade ou preocupações desnecessárias.
Se um especialista lhe pedir raio X no check-up, avise-o se já tiver feito o exame recentemente. Por isso, sempre guarde os resultados – por ordem de data, para poder compará-los.



Exames que usam contraste servem para visualizar melhor veias, artérias e estruturas do corpo. É bom para analisar coágulos sanguíneos, por exemplo.

Ultrassonografia
No caso do ultrassom, mulheres grávidas devem fazer no mínimo três ao longo dos nove meses. No primeiro trimestre (por volta da 13ª semana), o exame serve para ver sinais físicos de doenças cromossômicas no feto, como a síndrome de Down. A partir da 22ª semana, verifica possíveis malformações e, a partir da 28ª, vê sinais de doenças cardíacas.
De acordo com José Bento, a mulher só sente a criança se mexer por volta do quarto mês, e o ultrassom ajuda a tranquilizá-la de que está tudo bem. Para saber o sexo do bebê, é preciso esperar o mesmo tempo, em geral. E comer alimentos mais doces antes do exame pode deixar o neném mais agitado e facilitar a visualização do órgão genital.

Radiografia
Em relação a radiografia, apesar de as doses serem muito baixas – o que torna o risco de câncer praticamente inexistente –, é preciso usar sempre um avental de chumbo para proteger as áreas que não forem ser examinadas pelo aparelho, em especial a tireoide, os olhos, o tórax, o abdômen e os órgãos sexuais. Isso deve ser exigido mesmo na radiografia do dentista.

Fonte: Globo.com

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Tomografia computadorizada após derrame prevê risco de repetição

Uma tomografia computadorizada do cérebro feita menos de 24 horas após a ocorrência de um derrame pode predizer o risco de o paciente sofrer outro episódio ou de os sintomas piorarem, de acordo com pesquisa da Associação Americana do Coração publicada no jornal Stroke. A indicação é apenas para casos de média gravidade, quando o ataque isquêmico transitório (AIT) não traz consequências incapacitantes. Essa condição é menos severa que o acidente vascular cerebral (AVC), mas também é causada pela restrição de fluxo sanguíneo no cérebro. Os sintomas podem durar apenas alguns minutos.

“Todos os pacientes deveriam fazer a tomografia depois de um AIT”, defende Jeffrey Perry, coautor do estudo e professor de medicina de emergência na Universidade de Ottawa, no Canadá. “As imagens podem ajudar os profissionais de saúde a identificar padrões de danos associados a diferentes níveis de risco para um derrame subsequente ou ajudar a predizer quando os sintomas poderão piorar.”



De acordo com ele, no estudo, dos 2.028 pacientes submetidos ao exame em até 24 horas após a ocorrência do ataque isquêmico transitório, 814 (40,1%) sofreram danos cerebrais devido à falta de circulação, a isquemia. Comparado àqueles que não tiveram esse problema, a probabilidade de outro derrame ocorrer em até três meses após o episódio inicial foi 2,6 vezes maior se a imagem revelou novos tecidos lesionados devido à pobre circulação; 5,35 maior se o tecido já havia sido danificado previamente por outro episódio isquêmico; 4,9 vezes maior se também havia qualquer tipo de dano em pequenos vasos, como microangiopatia; e 8,04 vezes maior se o paciente apresentou isquemia aguda, crônica e microangiopatia.

Enquanto 3,4% dos participantes do estudo sofreram um novo derrame nos 90 dias seguintes, 24% daqueles que apresentavam as três condições tiveram um AVC no período. “Isso significa que os médicos devem utilizar estratégias muito mais contundentes quando recebem um paciente que sofreu AIT que também foi diagnosticado com isquemia aguda, especialmente se há uma isquemia crônica e/ou uma microangiopatia adicionais”, diz.


Como somente o exame de imagem pode revelar essas condições, Perry sugere que toda a pessoa que chegue a uma emergência com quadro de AIT passe pela tomografia. O médico lembra que há medidas para evitar a ocorrência de novos derrames, como monitoramento cardíaco, medicamentos para baixar a pressão arterial, tratar colesterol alto ou prevenir coágulos sanguíneos.