quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Frutos do mar: conheça os benefícios que eles oferecem a sua saúde


Peixes, camarões, siris, lulas, polvos, ostras, mariscos e mexilhões fortalecem o sistema imunológico, contribuem para a redução dos níveis de colesterol, previnem contra a demência, evitam o diabetes, diminuem as chances de depressão, ajudam na formação dos músculos e protegem contra doenças cardiovasculares. No entanto, para desfrutar dessas vantagens por completo e não comprometer a dieta, alguns cuidados são necessários.

Um exemplo dessa afirmação é que a forma de preparo dos peixes tem grande  influência na quantidade de calorias que o alimento vai adicionar ao cardápio diário. 
"O ideal é o consumo de grelhados ou assados, de preferência acompanhados de molhos leves, arroz, purês e vegetais", aconselha a nutricionista Fabiana Honda. 
Quando frito, o peixe transforma-se em item muito gorduroso e perde o status de protetor do cérebro e do coração.

Consumidos crus, na forma dos sashimis, os peixes preservam a totalidade dos nutrientes. "As vitaminas lipossolúveis (A, D e E) presentes no atum e no salmão resistem bem ao calor. Entretanto, a exposição às altas temperaturas pode reduzir as propriedades do ômega 3", explica a nutricionista.

O ômega 3, por sua vez, é a grande estrela quando se trata das maravilhas vindas do mar. Esse tipo de ácido graxo, encontrado principalmente nos habitantes de água fria, como salmão, atum, sardinha, arenque, anchova, tainha, bacalhau e truta, promove uma faxina geral nas artérias. Além disso, faz o coração bater forte porque aumenta o colesterol bom (HDL), reduz o ruim (LDL) e ainda diminui o índice de triglicérides e a pressão sanguínea, prevenindo contra aterosclerose, infarto e derrame.

"Vale ressaltar que sardinha e atum em lata também são boas opções. Pesquisadores da Escola Paulista da Medicina avaliaram que as sardinhas em conserva disponíveis no nosso mercado demonstraram um conteúdo de ômega-3 bem satisfatório", afirma o neurologista Ricardo Teixeira.

Para se beneficiar, é necessário consumir peixes em boas porções. O cardiologista Michael Burr constatou, no Centro de Pesquisas Médicas de Cardiff, no País de Gales, que vítimas de ataques cardíacos aumentaram as chances de evitar novos problemas em 29%, passando a comer peixe pelo menos duas vezes por semana. Portanto, agende a presença desse alimento no seu cardápio semanal.

Outros frutos do mar
As informações nutricionais de cada fruto do mar devem ser consideradas no momento da escolha do alimento. No quesito quantidade de calorias, considerando 100g dos alimentos crus, os campeões são a lagosta (112 kcal), o siri (107 kcal) e o camarão (106 kcal). 

Os menos calóricos são a ostra (59 kcal), o marisco (74 kcal) e o polvo (82 kcal). Todos os frutos do mar, em especial a lagosta, o camarão e o siri, são ricos em proteínas fundamentais para o nosso corpo, pois oferecem aminoácidos, que ajudam a construir novos tecidos, como o muscular. Além disso, formam enzimas, hormônios e anticorpos. 

Outro integrante saudável desses alimentos são as chamadas gorduras boas, presentes em grandes quantidades no siri, no mexilhão e no camarão. Por outro lado, não se pode ignorar o colesterol presente nos frutos do mar e que deve ser controlado. Se consumida em altas quantidades, a substância está relacionada ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares. 

FONTE: MINHA VIDA

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Tudo que você precisa saber sobre Labirintite


O equilíbrio do ser humano depende de diversos sistemas, como o funcionamento adequado do labirinto (órgão presente na orelha interna), da percepção, das sensações do próprio corpo e da visão.

Na divisão, o labirinto é responsável por informar o cérebro sobre o deslocamento do corpo, a visão mostra a posição deste no espaço, a pele indica a região que está em contato com uma superfície e os músculos e articulações são responsáveis pela posição e pelos movimentos corporais.

Sensações de desequilíbrio, tontura e zumbido no ouvido podem indicar uma doença do labirinto ou uma labirintopatia, conhecida popular e erroneamente como labirintite.

Labirintite ou labirintopatia?
A orelha (antes chamada de ouvido) é o órgão responsável pela audição e, como já dito, tem participação no equilíbrio. Sua estrutura se divide em três partes: orelha externa, média e interna; esta última, por sua vez, é chamada de labirinto.

O termo labirintite deve ser usado apenas para descrever a inflamação do labiritinto e não para designar uma doença desse órgão, cujo termo correto é labirintopatia.

Os transtornos no labirinto geralmente afetam a audição e o equilíbrio corporal e podem ser provocados por vários problemas de saúde:

- Doenças como pressão alta, diabetes, colesterol alto e problemas reumatológicos;
- Tumores que afetam o sistema auditivo;
- Utilização de medicamentos com efeito tóxico para o ouvido;
- Consumo excessivo de doces, bebida alcoólica, cigarro ou drogas;
- Traumas sonoros;
- Problemas na região cervical (pescoço) ou na articulação da mandíbula;
- Lesões no crânio;
- Estresse e outros fatores psicológicos;
- Infecções no labirinto;
- Viagens de avião ou mergulhos;
- Deslocamento anormal dos otólitos (vertigem posicional paroxística benigna);
- Aumento da pressão do líquido que circula no labirinto (doença de Menière);

Sinais e sintomas:
- Tontura;
- Vertigem;
- Desequilíbrio;
- Zumbido nos ouvidos;
- Sensação de ouvidos tampados;
- Vista turva;
- Dificuldade de concentração;
- Fraqueza.

Estima-se que pelo menos 30% da população mundial já sofreu pelo menos um episódio de tontura na vida. Além disso, que 85% dos casos de tontura estão relacionadas a doenças do labirinto.

Vertigem ou tontura?
Toda vertigem apresenta como sinal a tontura, mas nem toda tontura é uma vertigem. 
Tonturas são classificadas em: 

- Rotatória: Chamada de vertigem, causada por problemas no labirinto ou nas conexões centrais da orelha interna. A vertigem é o tipo mais comum de tontura, sendo o principal sintoma das doenças do labirinto. Os principais sintomas da vertigem são: enjoo, vômito e dificuldade para fixar imagens. Existem vários tipos diferentes de vertigens. A condição pode se tornar uma doença crônica e precisa de tratamento.

- Não rotatória: Esse tipo de tontura causa a sensação de desmaio, faz com que a pressão arterial caia rapidamente, escurece a visão etc.

Diagnóstico e tratamento
O otorrinolaringologista é o profissional mais preparado para diagnosticar e tratar as doenças do labirinto. Inicialmente, recomenda-se uma consulta para avaliar o histórico, o quadro clínico, além da realização de exames para avaliar a audição e as condições fisiológicas do órgão. Alguns exames adicionais de imagem podem ser solicitados para fechar o diagnóstico.

Em geral, tontura e vertigem são condições que melhoram com o passar do tempo e com o tratamento adequado. Em muitos casos, a mudança de hábitos de vida por si só já é suficiente para promover uma melhora nos sintomas.

Em outros casos, o paciente é submetido a um tratamento para reabilitação do labirinto, ou seja, uma espécie de fisioterapia que irá corrigir o problema.

Algumas atitudes podem prevenir tonturas ou vertigens, como:

- Evite cigarro, drogas e bebidas alcoólicas;
- Coma de três em três horas para não entrar em jejum;
- Cuidado com os doces;
- Para quem sente tonturas ou vertigens com frequência, é indicado ficar longe do café e de bebidas que contenham cafeína;
- Mantenha-se hidratado – beba no mínimo dois litros de água por dia;
- Ficar muito tempo deitado ou sentado pode provocar tontura e vertigens. Movimente-se 10 minutos para cada 50 minutos parado;
- Fique atento aos efeitos colaterais de medicamentos como diuréticos, anti-inflamatórios, entre outros;
- Tome todos os cuidados necessários ao realizar mergulhos;
- Proteja seus ouvidos da poluição sonora;
- Controle o estresse e suas emoções;
- Evite frequentar brinquedos giratórios;
- Consulte um médico para fazer um tratamento preventivo em caso de viagens de avião, barco e carro.

FONTE: SAUTIL

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Os efeitos das Câmeras de Bronzeamento Artificial


   No Brasil, é comum observar em várias pessoas o desejo de manter os efeitos do verão o ano inteiro e, mesmo quem não pode ir à praia, dispõe de muitas alternativas no mercado. Uma das soluções mais comuns é o bronzeamento artificial.

   Antes de tudo, cabe esclarecer que o bronzeamento é uma reação de defesa do organismo contra a agressão provocada pela radiação e que, portanto, não consiste numa ação saudável. Dessa maneira, dermatologistas sempre recomendaram cautela na exposição aos raios do sol e o uso de protetor diariamente.

   Durante muito tempo, o raio ultravioleta B (UVB) foi considerado o único vilão nos banhos de sol. Responsável por queimaduras, vermelhidão e sensação de ardência na pele no dia seguinte, a radiação UVB é, também, cancerígena. Esse risco impulsionou o aparecimento de máquinas que prometiam resguardar a segurança dos seus ‘banhistas’, ao bronzear pela intensa emissão de raio ultravioleta A (UVA).
 Nas câmaras de bronzeamento, a radiação de UVA estimula a produção de melanina e, consequentemente, a pigmentação que confere o aspecto bronzeado à pele. O procedimento não deixa a pele ardida ou descascada depois de um tempo, o que pode camuflar sua intensidade: a emissão concentrada dos raios UVA do equipamento tem entre duas a três vezes mais poder de penetração na pele que a luz solar.
   De acordo com a dermatologista Meire Brasil Parada, colaboradora da Unidade de Cosmiatria da Unifesp (SP), permanecer por 10 minutos em uma câmara de bronzeamento artificial é equivalente a 50 minutos de exposição ao sol, no horário mais intenso de um dia quente.
   A popularidade do procedimento era notável quando pesquisas revelaram que os raios UVA também podem desencadear tumores, além de acelerar o envelhecimento da pele. Diante dessa descoberta, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) proibiu o uso das câmaras de bronzeamento artificial em 2009.

   Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a exposição às lâmpadas UVA aumenta em 75% os riscos do desenvolvimento de melanoma, tipo mais grave de câncer de pele. A luz intensa atrofia as células, diminui a hidratação da pele e intensifica a perda de água, além de danificar o colágeno (substância que garante a elasticidade e o tônus do tecido), levando ao aparecimento de rugas precoces.

   Os riscos são ainda maiores quando o filtro solar é deixado de lado ou quando duração do procedimento é longa. Um teste para determinar o tempo de exposição à luz, chamado DEM (Dose Eritematosa Mínima), verifica a quantidade de radiação necessária para a pele atingir o tom bronzeado; no entanto, como os equipamentos não são regulamentados, não há controle em sua fabricação e tampouco garantia de segurança.

  A ausência de proteção ocular adequada na exposição à radiação ultravioleta pode provocar ceratite, pterígio, além de catarata e envelhecimento do epitélio da retina precoces. Medicações tópicas, perfumes, frutas e vegetais fotossensibilizantes (ativados com a luz do sol) também requerem atenção, uma vez que podem provocar reações como queimaduras e marcas permanentes.