segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

A influência da poluição na sua saúde

Os malefícios do ar são perceptíveis desde a ardência e desconforto da garganta e mucosas até o agravamento de doenças como a asma brônquica e o enfisema pulmonar.

A poluição contribui para o desenvolvimento de problemas cardiovasculares e pulmonares. Seu efeito se assemelha ao do cigarro, sendo percebido após décadas de exposição.

Pesquisas indicam que os riscos de câncer em indivíduos que vivem muito tempo em grandes centros urbanos aumentam consideravelmente.

Confira abaixo algumas perguntas e respostas frequentes sobre o assunto:

Quais são os poluentes mais nocivos?
Os combustíveis à base de petróleo e que são emitidos pelos veículos diariamente são os poluentes mais agressivos. Eles geram substâncias altamente tóxicas que, ao serem inaladas, provocam alterações que vão desde uma simples irritação nos olhos ou nariz até o aumento das chances de cardiopatias e câncer.

Outros poluentes são os metais presentes em partículas microscópicas na atmosfera e que são facilmente inalados. Eles se concentram em áreas de tráfego intenso e podem provocar cardiopatias, além de mal de Alzheimer, Parkinson e distúrbio de ansiedade. Estudos constataram alterações cerebrais em camundongos que respiraram essas substâncias.

Qual o limite de tolerância do ser humano?
A tolerância à poluição depende de cada pessoa, uma vez que todos nós somos dotados de características pessoais e genéticas próprias. Asmáticos ou pessoas debilitadas por doenças sérias, por exemplo, sentem mais os efeitos da poluição do que pessoas saudáveis.

A poluição diminui a expectativa de vida?
Sim, embora também devam ser considerados fatores genéticos, hereditários e hábitos de vida individuais. Esse número é resultado de vários estudos conduzidos pelo Laboratório de Poluição da Universidade de São Paulo (USP) sobre os efeitos da poluição na saúde.

Um dos trabalhos mais recentes analisou mudanças no organismo de ratos expostos diariamente ao ar da cidade de São Paulo, distribuídos em vários pontos estratégicos da metrópole. Esses animais desenvolveram doenças respiratórias como asma e rinite, tiveram seu sistema imunológico fragilizado e aumentaram os riscos de problemas graves, como cardiopatias e câncer.

Áreas arborizadas são capazes de controlar os efeitos da poluição?
As árvores purificam o ar, funcionando como filtros, mas também sofrem com a poluição. 

Os efeitos desse estrago são o desfolhamento, principalmente dos galhos voltados para o trânsito, a perda da cor das folhas, que ficam opacas e escuras e o desaparecimento dos líquens que ficam nos troncos. Esses sinais servem como medidores da qualidade do ar.

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FONTE: UOL

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

8 coisas que você precisa saber sobre Tireoide

Com a forma bem parecida com a de uma borboleta, a glândula tireoide é localizada na parte anterior do pescoço, logo abaixo do pomo de Adão (popularmente conhecido como ‘gogó’). Reguladora do funcionamento de importantes órgãos como o coração, o cérebro, o fígado e os rins, a tiroide produz os hormônios T3 (triiodotironina) e o T4 (tiroxina).

Quando não funciona de maneira correta, pode liberar hormônios em quantidade insuficiente, causando o hipotireoidismo, ou, em excesso, ocasionando o hipertireoidismo.
Confira a seguir as 10 coisas que você precisa saber sobre tireoide.

1 – Atua no crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes, no peso, na memória, na regulação dos ciclos menstruais, na fertilidade, na concentração, no humor e no controle emocional;

2 – Quando ocorre o hipotireoidismo, o coração bate mais devagar, o intestino não funciona corretamente e o crescimento pode ficar comprometido;

3 – Diminuição da memória, cansaço excessivo, dores musculares e articulares, sonolência, aumento dos níveis de colesterol no sangue e depressão também são sintomas de hipotireoidismo;

4 – No caso de hipertireoidismo, que geralmente causa emagrecimento, aumento do trânsito intestinal, aceleração dos batimentos do coração, agitação, pouco sono e cansaço;

5 – Disfunções na tireoide podem acontecer em qualquer etapa da vida e são relativamente simples de se diagnosticar;

6 – O reconhecimento de um nódulo na tireoide pode salvar uma vida. Por isso, a palpação da glândula é de fundamental importância. Se identificado o nódulo, o endocrinologista deve solicitar uma série de exames complementares para confirmar ou descartar a presença de câncer;

7 – Além de se parecer com uma borboleta, a tireoide também lembra o formato de um escudo. Daí o surgimento de seu nome: uma aglutinação dos termos thyreós (escudo) e oidés (forma de);


8 – Algumas crianças podem nascer com hipotireoidismo. Para detectá-lo, é realizado o chamado teste do pezinho.

FONTE: ENDOCRINO

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

O que você precisa saber sobre Apendicite


Apendicite é o nome dado à inflamação do apêndice, uma pequena estrutura presa ao início do intestino grosso e sem utilidade significativa para o organismo. É, em geral, considerada uma emergência médica que necessita de tratamento cirúrgico e que pode apresentar risco de rotura ou infecção generalizada, quando não abordada a tempo.

Causas
Existem várias causas para a obstrução do apêndice. Em jovens, é comum ocorrer um aumento dos tecidos linfáticos em resposta a alguma infecção viral ou bacteriana. Em idosos, o mais comum é a obstrução por pedaços ressecados de fezes. Deve-se lembrar, ainda, a possibilidade de obstrução por tumores ou vermes intestinais.

Quando ocorre a obstrução ou inflamação do apêndice, as bactérias que vivem no seu interior conseguem atravessar a sua parede e alcançar a circulação sanguínea e o peritônio (membrana que recobre todo o trato intestinal). Esse processo, chamado de translocação bacteriana, é responsável por grande parte dos sintomas da apendicite.

Sintomas
Em sua fase inicial, isto é, quando há somente uma distensão do apêndice e sem grave inflamação ao redor, os sintomas podem ser vagos e não necessariamente manifestados no quadrante inferior direito do abdômen (região em que o apêndice se encontra). A dor pode, também, ser difusa, normalmente localizada na região do estômago ou em volta do umbigo, tornando-se mais intensa e avançando em direção ao quadrante inferior direito.

Náuseas, vômitos e febre são comuns nas fases avançadas da apendicite. Podem ocorrer também quadros de diarreia ou prisão de ventre.

A apendicite pode levar à morte?
Quando a inflamação e a distensão levam à perfuração do apêndice, ocorre peritonite (inflamação do peritônio), por intenso fluxo de material fecal e bactérias intestinais para dentro da cavidade abdominal.

O paciente com peritonite apresenta dor e enrijecimento abdominal importantes, e estímulos simples, como pisar no chão ou mudar de posição podem levar a uma piora do quadro álgico, caracterizando abdômen agudo.

O diagnóstico
Como em qualquer doença, o diagnóstico da apendicite começa pela avaliação dos sinais e sintomas através da história clínica e do exame físico.

Exames laboratoriais atuam de forma importante no diagnóstico e acompanhamento dessa patologia.


Os exames de imagem mais solicitados são a ultrassonografia e a tomografia computadorizada, sendo esta última a mais indicada em casos duvidosos ou com suspeitas de complicações.
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FONTE: MD.SAUDE