A osteoporose é
definida como a perda acelerada de massa óssea, que ocorre durante o
envelhecimento. A maioria dos pacientes é do sexo feminino. A doença afeta
principalmente as mulheres que estão na fase pós-menopausa. Nelas, a
fragilidade dos ossos é causada, dentre outras causas, pela ausência do
hormônio feminino, o estrogênio. É uma causa comum de fraturas em idosos. Os
principais fatores de risco de desenvolvimento dessa doença são:
- histórico familiar de
osteoporose;
- vida sedentária;
- baixa ingestão de
cálcio e/ou vitamina D;
- fumo ou bebida em
excesso;
- doenças de base como
artrite reumatoide, diabetes, leucemia e linfoma.
Sintomas e Diagnóstico
Além das fraturar nos
ossos, a perda de massa óssea pode provocar os seguintes sintomas:
- dor crônica;
- deformidades;
- perda de qualidade de
vida e/ou desenvolvimento de outras doenças;
O exame de referência
para o diagnóstico da osteoporose é a densitometria óssea. A medida da massa
óssea permite determinar o risco da paciente vir a ter fraturas, auxiliando a
identificação da necessidade de tratamento. Também possibilita avaliar as
mudanças na massa óssea com o tempo. O diagnóstico da osteoporose é realizado
por meio da avaliação dos antecedentes pessoais da paciente, da
avaliação da densidade da coluna lombar e do fêmur proximal, colo femoral e/ou
fêmur total e antebraço, segundo os critérios propostos pela Organização
Mundial da Saúde (OMS).
A prevenção da
osteoporose é feita adotando-se hábitos saudáveis ao longo da vida. É preciso
redobrar a atenção após a menopausa, já que a queda dos níveis do
hormônio estrogênio acelera o processo de perda da densidade óssea,
demandando maiores cuidados para prevenir a doença. Acredita-se que cerca de um
terço das mulheres brasileiras na pós-menopausa desenvolvem a osteoporose.
Apesar disso, 80% das mulheres em idade adulta no nosso país desconhecem a
relação entre a menopausa e o aumento dos índices dessa doença, que pode causar
fraturas e diminuir muito a qualidade de vida da paciente.
Como a osteoporose é
frequentemente diagnosticada somente após a instalação da doença, considera-se
que uma das melhores estratégias sejam as medidas preventivas que retardam
ou evitam o desenvolvimento da doença.
Dessa forma, é preciso
estar informado. Um dos elementos fundamentais para garantir a saúde dos ossos
é a prática regular de atividade física desde cedo, o que permite
alcançar o pico de massa óssea. Exercícios como caminhada, atividades aeróbicas
e também com carga contribuem para aumentar um pouco esse índice, que se mantém
com a continuidade das atividades.
Tomar sol também é
parte importante no processo de prevenção da doença. Os raios solares são
necessários para a produção de vitamina D, substância fundamental na manutenção
de um esqueleto saudável. A exposição à luz solar nos horários adequados – pela
manhã e ao final da tarde – pode fazer a diferença na produção da vitamina, que
também pode ser encontrada em alguns alimentos e suplementos vitamínicos.
Fonte: Gineco | Saúde Feminina