Embora raro, o câncer de mama pode, sim, afetar
os homens. Ele representa menos de 1% do total de casos de câncer de mama. A
doença é diagnosticada com base em uma alteração na mama, geralmente notada
pelo próprio paciente, já que não existe rastreamento de câncer de mama em
homens.
Geralmente, os homens que desenvolvem câncer de
mama têm caso(s) na família. Alguns deles são portadores de uma mutação
genética que os predispõe ao câncer, uma mutação no gene denominado de BRCA2.
Além desta, há outras mutações genéticas, também hereditárias, e que podem
predispor ao câncer de mama, mas que são mais raras.
Outros fatores predisponentes são exposição à
radiação e a idade (quanto mais velho, maior a incidência). Ginecomastia (mama
aumentada em homens) é um possível fator de risco, embora isto não esteja
totalmente confirmado.
Devido à falta de rastreamento, casos de câncer
de mama em homens acabam sendo diagnosticados mais tarde que em mulheres. A
média da idade do diagnóstico do câncer de mama nos EUA é de 67 anos de idade,
contra 61 anos de idade entre as mulheres. Ainda pela falta de rastreamento, os
casos em homens acabam sendo diagnosticados quando o tumor já está maior.
Quando é notada uma alteração suspeita, o homem pode sim ser submetido a
mamografia, ultrassonografia e biópsias.
Se analisarmos a chance de cura de um homem com
câncer de mama comparada à mulher, observamos que elas são muito parecidas, se
considerarmos as doenças no mesmo estágio de desenvolvimento.
Quando um homem nota um nódulo ou crescimento da
mama, deve procurar um médico. Assim como nas mulheres, além do exame físico,
será realizada mamografia e eventualmente ultrassonografia de mama. A
mamografia pode identificar um nódulo ou microcalcificações suspeitas, embora
estas sejam mais raras em tumores em homens que nas mulheres.
Assim como nas mulheres, o tratamento curativo do
câncer de mama obrigatoriamente passa por um procedimento cirúrgico. Diferente
das mulheres (nas quais se faz frequentemente uma cirurgia parcial da mama),
nos homens quase sempre se faz a retirada completa da mama, a denominada
mastectomia radical modificada.
Fonte: Câncer de mama | Sintomas e diagnóstico
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