terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Pedra na vesícula: conheça seus fatores de risco e sintomas



A colelitíase é a presença de pedras na interior da vesícula biliar, um pequeno órgão que armazena a bile, líquido produzido pelo fígado. Sua composição consiste, principalmente, em água, sais biliares, bilirrubina e colesterol, além de eletrólitos e ácidos graxos. “A pedra na vesícula, também chamada de litíase vesicular, é formada pela precipitação de algum de seus componentes, em condições anormais de concentração”, explica o gastroenterologista e nutrólogo Hamilton Funes.

O médico afirma que a presença de cálculo (pedra) na vesícula biliar é muito frequente. “Estima-se em 20 milhões, aproximadamente, o número de pessoas que apresentem colelitíase nos EUA. No Brasil, foram realizadas poucas pesquisas sobre a sua incidência até o momento, mas alguns estudos em necropsia e ultrassonografia mostram números que variam de 9% a 20% na população estudada”, destaca.

Sintomas

A maioria das pessoas não sente nenhum desconforto, já que grande parte dos cálculos biliares é assintomática. “Geralmente, o diagnóstico é feito quando o paciente se submete a exames de rotina”, diz o médico. Porém, em alguns casos, a intolerância a alimentos gordurosos faz com que a vesícula se contraia, causando:

- Mal-estar;
- Enjoo;
- Dor de cabeça;
- Dor no lado direito do abdome.

“A manifestação mais sugestiva é a chamada cólica biliar, que se caracteriza por dor intensa e contínua do lado direito do abdome e logo abaixo da costela”, ressalta.
Funes destaca que a pessoa deve procurar ajuda médica assim que apresentar algum desses sintomas. “O melhor exame para diagnosticar cálculo na vesícula biliar é a ultrassonografia”. O tratamento consiste na a remoção da órgão em procedimento cirúrgico (colecistectomia).

A alimentação

Quando o problema é diagnosticado, recomenda-se a adoção de uma dieta pobre em gorduras, evitando frituras, carnes vermelhas e/ou processadas, dnetre outros. Deve-se dar preferência a legumes, frutas, vegetais e grãos na sua alimentação diária.

Fatores de risco

- Predisposição genética;
- Mulheres principalmente entre 45 e 55 anos;
- Uso de anticoncepcionais orais;
- Obesidade;
- Emagrecimento rápido;
- Idade avançada.


“Acompanhamento médico periódico com diagnóstico de fatores predisponentes é a melhor prevenção”, conclui o especialista.
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