A
colelitíase é a presença de pedras na interior da vesícula biliar, um pequeno
órgão que armazena a bile, líquido produzido pelo fígado. Sua composição
consiste, principalmente, em água, sais biliares, bilirrubina e colesterol,
além de eletrólitos e ácidos graxos. “A pedra na vesícula, também chamada de
litíase vesicular, é formada pela precipitação de algum de seus componentes, em
condições anormais de concentração”, explica o gastroenterologista e nutrólogo
Hamilton Funes.
O médico
afirma que a presença de cálculo (pedra) na vesícula biliar é muito frequente.
“Estima-se em 20 milhões, aproximadamente, o número de pessoas que apresentem
colelitíase nos EUA. No Brasil, foram realizadas poucas pesquisas sobre a sua
incidência até o momento, mas alguns estudos em necropsia e ultrassonografia
mostram números que variam de 9% a 20% na população estudada”, destaca.
Sintomas
A maioria
das pessoas não sente nenhum desconforto, já que grande parte dos cálculos
biliares é assintomática. “Geralmente, o diagnóstico é feito quando o paciente
se submete a exames de rotina”, diz o médico. Porém, em alguns casos, a
intolerância a alimentos gordurosos faz com que a vesícula se contraia,
causando:
- Mal-estar;
- Enjoo;
- Dor de cabeça;
- Dor no lado direito do abdome.
“A
manifestação mais sugestiva é a chamada cólica biliar, que se caracteriza por
dor intensa e contínua do lado direito do abdome e logo abaixo da costela”,
ressalta.
Funes
destaca que a pessoa deve procurar ajuda médica assim que apresentar algum
desses sintomas. “O melhor exame para diagnosticar cálculo na vesícula biliar é
a ultrassonografia”. O tratamento consiste na a remoção da órgão em
procedimento cirúrgico (colecistectomia).
A alimentação
Quando o
problema é diagnosticado, recomenda-se a adoção de uma dieta pobre em gorduras,
evitando frituras, carnes vermelhas e/ou processadas, dnetre outros. Deve-se
dar preferência a legumes, frutas, vegetais e grãos na sua alimentação diária.
Fatores de risco
- Predisposição genética;
- Mulheres principalmente entre 45 e 55 anos;
- Uso de anticoncepcionais orais;
- Obesidade;
- Emagrecimento rápido;
- Idade avançada.
“Acompanhamento
médico periódico com diagnóstico de fatores predisponentes é a melhor
prevenção”, conclui o especialista.
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FONTE: DICAS DE MULHER
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