A
Ressonância Magnética é um método não invasivo capaz de proporcionar um
avançado diagnóstico em diferentes partes do corpo. Executado em aparelho com
alta tecnologia, utiliza um intenso campo magnético para gerar as imagens. É um
simples exame e que não emite radiação ionizante, preservando assim a saúde do
paciente.
O
exame de Ressonância não causa desconforto, sendo necessário apenas que o
paciente permaneça imóvel durante o exame. Não apresenta contra-indicações,
exceto para portadores de marca-passos cardíacos e materiais metálicos (clipes metálicos
e outros) que possam sofrer indução eletromagnética.
Durante o exame, sinais de radiofreqüência são
emitidos para o corpo que os reemite para o computador, que os convertem em
imagens. Depois disso, essas imagens são visualizadas e analisadas pelo médico
radiologista.
O paciente deve informar se já fez alguma
cirurgia, se tem algum implante ou no caso das mulheres, se está grávida ou
existe a possibilidade de estar. Além da existência de marca- passo
cardíaco.
Pacientes com marca-passo cardíaco ou clipes
intracranianos para aneurismas cerebrais não podem ser examinados pela ressonância
magnética. Já as gestantes até o terceiro mês de gravidez só podem se submeter
ao exame se autorizadas por seu obstetra.

O paciente deve manter-se calmo e relaxado, durante
o exame. Um dispositivo sonoro colocado na mão do paciente pode
avisar o médico e este interromperá o exame, caso ele se sinta desconfortável
ou muito preocupado durante o exame. Em alguns casos, o exame deve ser
complementado com o uso do "contraste". Este agente é uma substância
química (Gadolinium - DTPA) que injetada na veia do paciente durante o exame, e
em pequena quantidade, serve para realçar as imagens obtidas durante o exame,
permitindo o diagnóstico mais preciso. Se o contraste é usado em um
determinado paciente durante o exame, isto não significa que a condição clínica
dele é séria, grave ou mais preocupante que a de outros pacientes que não
usaram.
Fonte: CEDAV